Orando com Jesus



Jesus quando é solicitado a ensinar seus discípulos a orar (Lc 11:1) nos traz alguns ensinamentos importantes. Jesus ensina a oração modelo. Ela não é nenhum “mantra”, mas uma sólida base de prioridades para quem deseja orar. Jesus nos adverte sobre duas características negativas que não devem ser usadas em nossas orações. Coisa que acontecia naqueles dias e ainda acontece hoje. Ou será que não? Vamos ver.
Mt 6:5 – Não sejam como os hipócritas. Quem são eles? Pessoas que apreciam estar em pé nas sinagogas e nas esquinas para serem admirados. Mas não é só isso. O termo se refere a alguém que representa. Isso mesmo: um ator. Isso me lembra de pessoas que não oram em casa, não tem comunhão com Deus, mas representam tão bem essa situação que até enganam muitos. Muitos! Menos Deus. Muitos! Menos ele mesmo. Pessoas que representam ter comunhão, mas nem sequer trocam meia dúzia de palavras com Deus diariamente. Hipócrita!
Mt 6:7 – Parece que Jesus está dizendo que não devemos insistir com Deus. Não é isso. Ele está falando de pagãos. O que é um pagão? Uma pessoa que não conhece Deus. Os pagãos tinham o costume de repetir várias vezes as mesmas coisas para seu deus até que ele ficasse “irado” e finalmente atenderia o pedido. Esses pedidos eram relativos a coisas cotidianas como roupa, alimento e coisas do tipo. Jesus nos adverte que dessas coisas Ele cuida. Não precisamos estar ansiosos quanto a estas coisas… Ele cuida de nós.
O que Jesus quer nos mostrar com a oração do Pai Nosso é que devemos buscar a Deus de coração. Com necessidade de relacionamento e não de barganha. Jesus dá duas dicas pra isso acontecer:
1. Entra no teu quarto e fecha a porta atrás de você: não significa que devemos de se trancar em um quarto necessariamente, mas que devemos tirar tempo pra estarmos a sós com Deus. É o momento que nos despimos de toda máscara e representação que criamos no dia a dia. É somente você e Deus;
2. Faça uma oração sincera. Não use repetições vãs. Seja autêntico. Fale com Ele aquilo que realmente está acontecendo. Use seu vocabulário. Exponha seus sentimentos. Chore. Grite. Clame. Isso é você de verdade.
E lembre-se: oração é um dialogo (conversa de duas pessoas) e não um monólogo (conversa de uma pessoa só). Aliás, você não é louco.

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