O pecado de Tiro*


O pecado de Tiro (Amós 1:9-10)

      Tiro era a capital da Fenícia. Uma cidade antiga e renomada. De sua época ela podia se considerar a mais rica, mais famosa, maior, mais orgulhosa. Era chamada por muitos de “rainha do Mediterrâneo”. Tinha uma sociedade que vivia em grande luxo. Era o grande centro comercial do mundo antigo. Ezequiel (o profeta) em seu livro destaca o grande comércio da cidade citando o fato de se sentir tão grandioso e orgulhosa de seus feitos que quis até mesmo usurpar o trono de Deus. Porém, apesar de grande e poderosa, estava envolta em pecados gravíssimos. Ela estava envolvida no tráfico de escravos que era mediado através de Edom. E não somente o tráfico de escravos colocava a cidade de Tiro debaixo do juízo de Deus, mas outros pecado tão grave quanto este: eles haviam quebrado uma aliança feita entre irmãos. Tiro havia pactuado com Israel, através de pactos comerciais (rei Hirão e o rei Salomão) e casamentos reais (Acabe e Jezabel) uma aliança o que foi quebrada por Tiro em certa altura da história. Tiro havia prometido algo, mas no momento de optar por cumprir a promessa ou se sobressair de uma situação, olhou somente para seu lado. Os pecados de Tiro são caracterizados pelo desvio de caráter. Ela se envolve no tráfico de seres humanos pensando somente no lucro e depois comete o pecado de traição. A desumanidade de vender pessoas visando o lucro é tão grave quanto trair uma pessoa. A traição faz parte da vida de muitas pessoas. E ela acontece justamente quando nos encontramos em encruzilhadas onde é preciso uma definição de que caminho tomar: cumprir com nossa palavra custo o que custar ou seguir nosso caminho satisfazendo nossos desejos e quebrando uma aliança. Lembre-se sempre que do outro existe o “outro” sempre confiando nessa aliança. E Deus, o que fez? Fez juízo, é claro! A cidade de Tiro foi reduzida a cinzas. Isso mostra que o pecado em momento algum fica impune; ele sempre será penalizado por Deus. o que o homem planta, isso também ele colhe. A destruição de Tiro foi em 332 a.C. quando Alexandre, o Grande, que depois de um certo de 6 meses, matou 6 mil pessoas, sendo 2 mil dessas pessoas, mortas crucificadas. Outras 30 mil pessoas foram vendidas no mercado de escravos.

Boaz Alberto

*Este é o quarto texto de seis textos que estarei postando sobre os pecados das nações pagãs tendo como base o livro do profeta Amós. Quero simplesmente trazer à luz de nosso contexto a gravidade das más ações destas nações e o julgamento de Deus sobre elas. 

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