O pecado de Gaza*
Gaza
era uma das capitais da Filistia. Uma das maiores e mais importantes cidades
dos filisteus. Eles eram os maiores inimigos do povo de Israel. Eram bem
organizados e muito experimentados na guerra. Dominavam a produção de armas com
minérios importantes daqueles dias. A cidade de Gaza era um dos mais
importantes centros de tráfico de escravos. Aliás, uma das principais ocupações
dos filisteus era justamente o tráfico de escravos que era motivado pelo fato
da cidade estar situada em uma importante rota comercial entre a Síria e o
Egito. Mercados de escravos com leilões de grande procura eram normais na
cidade. A grande fonte geradora de riquezas de Gaza estava na venda de pessoas
para trabalhos forçados. Isso caracteriza o grande pecado de Gaza: mais amor ao
lucro do que às pessoas. O tráfico de pessoas era a grande fonte geradora de
riquezas para os filisteus. As praças de Gaza fervilhavam atrás de lucro com a
venda de escravos. Se Damasco tratou pessoas como objetos, Gaza amou mais os
objetos do que as pessoas. O que caracterizava Gaza era justamente o fato de
invadirem as terras de seus inimigos e não somente saquearem os objetos mas
também levarem seus habitantes cativos para o mercado de escravos com o fim de
obter muito lucro. Em muitos destes casos, pessoas sem aptidões físicas para
serem escravos eram comercializados, demonstrando desta forma que a ganância
pelo dinheiro era muito grande. Em nosso tempo existem muito filisteus
disfarçados de grandes comerciantes e homens de negócios operando em favor de
grande lucro próprio. E somente lucro próprio. Pensando somente em ganhar seu
dinheiro nem que seja necessário vender pessoas como escravos. Homens de
tamanha ganância que enxergam somente seu enorme umbigo. Amar aos próximo como
a si mesmo nem de perto é estilo de vida para muitos, quem dera preceito
divino. O juízo de Deus? Não falha em momento algum. Deus destrói as cidades
filisteias com fogo. Que Deus nos livre de amarmos mais coisas que pessoas ao
ponto de vendermos pessoas e se apegarmos a coisas. Que Deus nos liberte do
espírito pós-moderno que me apresenta o próximo como fonte de lucro e não como
imago dei (imagem de Deus).
*Este é o segundo texto de seis textos que estarei postando
sobre os pecados das nações pagãs tendo como base o livro do profeta
Amós. Quero simplesmente trazer à luz de nosso contexto a gravidade das más
ações destas nações e o julgamento de Deus sobre elas.
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