O pecado de Gaza*



O pecado de Gaza  (Amós 1:6-8)

      Gaza era uma das capitais da Filistia. Uma das maiores e mais importantes cidades dos filisteus. Eles eram os maiores inimigos do povo de Israel. Eram bem organizados e muito experimentados na guerra. Dominavam a produção de armas com minérios importantes daqueles dias. A cidade de Gaza era um dos mais importantes centros de tráfico de escravos. Aliás, uma das principais ocupações dos filisteus era justamente o tráfico de escravos que era motivado pelo fato da cidade estar situada em uma importante rota comercial entre a Síria e o Egito. Mercados de escravos com leilões de grande procura eram normais na cidade. A grande fonte geradora de riquezas de Gaza estava na venda de pessoas para trabalhos forçados. Isso caracteriza o grande pecado de Gaza: mais amor ao lucro do que às pessoas. O tráfico de pessoas era a grande fonte geradora de riquezas para os filisteus. As praças de Gaza fervilhavam atrás de lucro com a venda de escravos. Se Damasco tratou pessoas como objetos, Gaza amou mais os objetos do que as pessoas. O que caracterizava Gaza era justamente o fato de invadirem as terras de seus inimigos e não somente saquearem os objetos mas também levarem seus habitantes cativos para o mercado de escravos com o fim de obter muito lucro. Em muitos destes casos, pessoas sem aptidões físicas para serem escravos eram comercializados, demonstrando desta forma que a ganância pelo dinheiro era muito grande. Em nosso tempo existem muito filisteus disfarçados de grandes comerciantes e homens de negócios operando em favor de grande lucro próprio. E somente lucro próprio. Pensando somente em ganhar seu dinheiro nem que seja necessário vender pessoas como escravos. Homens de tamanha ganância que enxergam somente seu enorme umbigo. Amar aos próximo como a si mesmo nem de perto é estilo de vida para muitos, quem dera preceito divino. O juízo de Deus? Não falha em momento algum. Deus destrói as cidades filisteias com fogo. Que Deus nos livre de amarmos mais coisas que pessoas ao ponto de vendermos pessoas e se apegarmos a coisas. Que Deus nos liberte do espírito pós-moderno que me apresenta o próximo como fonte de lucro e não como imago dei (imagem de Deus). 

*Este é o segundo texto de seis textos que estarei postando sobre os pecados das nações pagãs tendo como base o livro do profeta Amós. Quero simplesmente trazer à luz de nosso contexto a gravidade das más ações destas nações e o julgamento de Deus sobre elas. 

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