A exemplo de Jonas...

Na sua fuga de Deus, Jonas ora somente em um momento específico. Quando ele decide fugir ele não ora. Também não ora quando decide ir a Jope. Pra entrar no navio, a direção de Deus também não foi buscada. Jonas não ora durante a tempestade. Não ora quando os marinheiros pagãos oram. Ele não orou quando foi atirado ao mar em meio a terrível tempestade. Mas quando é engolido pelo grande peixe, ele dirige uma palavra de oração a Deus. Somente na extrema necessidade Jonas sente a necessidade de orar. Acompanhando a linha de acontecimentos podemos dizer que o caminho da desobediência enfraquece nossa vida de oração. É por isso que Deus permite o sofrimento e usa-o pra nos trazer de volta aos seus pés. Sempre digo que o sofrimento e a dor nos levam a tomar atitudes que nunca tomaríamos normalmente. Foi lá dentro do grande peixe que Jonas percebe que Deus está manobrando todas as coisas. O teor da oração de Jonas é um salmo de louvor a Deus. Em nenhum momento Jonas esboça uma petição, mas sua oração é composta de ação de graça, contrição e renovada dedicação. Acredito que Deus está levando muitos fugitivos ao deserto, muitos crentes pedintes a situações caóticas simplesmente para que percebam que a graça de Deus sempre está próxima e que Deus comanda todas as coisas. A exemplo de Jonas, somos levados ao desespero para que possamos ter mais intimidade com esse Deus soberano. Deus quer ouvir nossa oração. Devemos orar em todos os lugares, nas ruas agitadas de nossas cidades, nas universidades, no trabalho, enfim, o local não é tão importante. Importante é que oramos.

 
Boaz A. Sperber

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